Na sexta-feira (22), o Governo de Minas assinou acordo de intenções com o Grupo Atlas para o Vale do Lítio. A empresa se comprometeu a investir R$ 1 bilhão em cinco Cidades e Minerais localizadas no interior do estado.
A maior parte do investimento será destinada ao projeto Vale do Lítio, situado na região de Jequitinhonha, enquanto o restante será destinado à extração de minério de ferro e rochas ornamentais quartzíticas na região Central do estado. Espera-se que estes projetos gerem cerca de 1.200 novas oportunidades de emprego nas regiões afetadas.
De acordo com o plano, o coletivo destinará R$ 750 milhões à Atlas Lithium com a finalidade de escavar lítio a uma taxa de 300 mil toneladas anuais. Os sítios em questão estão localizados no Vale do Lítio, especificamente nos municípios de Itinga e Araçuaí, onde se encontra a maior concentração desse mineral no Brasil. A expectativa é que esse empreendimento gere cerca de mil empregos, com uma força de trabalho direta de quatrocentos.
Governo assina acordo para crescimento do Vale do Lítio
O governador Romeu Zema assinou o acordo de intenções. Para ele, esses investimentos cumprirão todas as obrigações ambientais e mudarão a realidade da região.
Em julho deste ano, a MG LIT (Íon de Lítio) assinou memorando de entendimento com o governo do estado de Minas Gerais para investir R$ 750 milhões no Vale do Lítio. Além dessas empresas, Sigma Lithium, CBL e Latin Resources também possuem operações na região.
A Atlas também espera fazer mais investimentos na mineração de outros minerais em Minas Gerais. O grupo empresarial ampliará a produção das minas de quartzito ornamental localizadas na região de Conselheiro Mata, Diamantina no Vale do Jequitinhonha e São Domingos do Prata no centro de Minas, operadas pela Mineração Júpiter.
Outra empresa do mesmo grupo que receberá investimentos é a Apollo Resources, que ampliará sua mina de minério de ferro no Rio Piracicaba, região central de Minas. Os dois projetos deverão custar R$ 250 milhões e gerar 276 novos empregos.