O presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), Raul Jungmann, se reuniu nesta segunda-feira (27) com o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, em Brasília, para discutir aspectos legislativos, políticos e de infraestrutura relacionados ao setor mineral. Em destaque na pauta do encontro, a necessidade de um reposicionamento do Brasil diante da demanda mundial para a transição energética, levando em conta as transformações indispensáveis ao compromisso para alcançar uma “mineração sustentável, preservadora e com responsabilidade social”.
Também esteve presente à mesa a ex-senadora Kátia Abreu, do Tocantins, ligada ao agronegócio, e o diretor de Relações Institucionais do Ibram, Rinaldo Mancin. Eles debateram sobre a procura pelo Brasil, por parte de potências como China, Estados Unidos, Rússia, Austrália, entre outros, o que consolida a mineração no contexto geopolítico mundial desde o reconhecimento de seu papel estratégico para a transição energética.
Ibram destaca dependência por minerais críticos e estratégicos
Segundo Jungmann, todos os projetos em curso para a transição energética dependem fundamentalmente de minérios críticos e estratégicos, o que torna compulsória a adoção de práticas exploratórias sintonizadas com as mudanças climáticas testemunhadas em todo o planeta.
“Sou a favor de priorizar o tema, mas sempre com a premissa de respeito ambiental e compromisso com sustentabilidade e preocupação com o social e com a distribuição de renda”, diz o diretor-presidente.
Conforme divulgado pelo Ibram, o presidente do Senado lembrou a importância do setor para o desenvolvimento de seu Estado, Minas Gerais, que lidera ao lado do Pará a produção mineral do país. Na ocasião, Pacheco aceitou convite de Jungmann para visitar o Ibram em julho e participar de outros eventos já agendados pelo instituto, ainda segundo o Ibram.