A história da Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM) se confunde com a da mineração do ferro em Itabira. Foi a partir do início do ciclo da exploração do mineral que surgiu a demanda por uma nova ferrovia que ligasse a cidade ao porto de Tubarão, no litoral capixaba.
Nesta segunda-feira (13), completa 120 anos a ferrovia conhecida pelo trem que, desde 1991, leva quase 1 milhão de passageiros por ano da capital mineira, Belo Horizonte, à Vitória-ES, e vice-versa, passando por paisagens encantadoras no território de 42 municípios e 30 pontos de embarque e desembarque no trecho de mais de 600 km. Seus 905 km totais de extensão, além de serem utilizados para escoar o minério, transportam aço, carvão, calcário, granito, ferro-gusa, produtos agrícolas, madeira, celulose, combustíveis e contêiners com cargas variadas.
A estrada e a mineração
As histórias da Vale e da ferrovia foram contadas pela Revista Cidades Mineradoras, publicação que precede a criação do Portal CidadeseMinerais.com.br. Uma reportagem especial descreve como o fim do ciclo do ouro e a corrida pela mineração do ferro impulsionaram a indústria mineral no país a partir da criação, em Itabira, da Companhia Vale do Rio Doce, atual Vale, e dos trilhos da EFVM. Clique para relembrar.