Itabira sai na frente e investe dinheiro da mineração em novas atividades econômicas

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Com mais de 80% dos cofres municipais dependentes da indústria mineira, as Cidades e Minerais estão se antecipando e adotando estratégias para atrair novos negócios para seus municípios antes do fim das atividades de mineração em seus territórios.

É o caso do município de Itabira, que mais de 80% do fluxo de caixa municipal está relacionado às receitas diretas e indiretas da indústria de mineração. A cidade corre contra o tempo e espera-se que as minas da Vale tenham ainda 17 anos de capacidade exploratória.

O prefeito Marco Antônio Lage explicou que a cidade onde nasceu o poeta de renome internacional Carlos Drummond de Andrade desenvolve vigorosamente as indústrias de cultura, educação e turismo.

“Atraindo universidades, acabamos de receber agora a faculdade de medicina já com sua primeira turma instalada, e outras universidades a universidade, mas tem outros pontos que nós estamos trabalhando aqui também. Itabira traz uma vocação para essa indústria do turismo em função de pelo menos três vertentes: o turismo literário-cultural, é a cidade do poeta Carlos Drummond de Andrade, um dos maiores poetas do Brasil e do mundo, mais o turismo ecológico, nós temos uma zona rural enorme, são mais de um município tem 1.260 km², uma natureza exuberante e finalmente o turismo da mineração, existe aqui um projeto que nós vamos trabalhar com a própria companhia Vale de transformar Itabira é depois do fim do ciclo no maior museu da mineração a céu aberto do mundo”.

AMIG reclama da falta de transparência das mineradoras em Itabira e região

A Associação das Cidades Mineiras (AMIG) reclamou da falta de transparência das mineradoras, que não informaram claramente à prefeitura por quanto tempo continuarão a explorar minério na cidade. Segundo avaliação da AMIG, isso significa que muitas prefeituras ficaram surpresas quando a empresa anunciou o fim da exploração em suas cidades.

Segundo estatísticas do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), a produção mineral do Brasil ultrapassou 1 bilhão de toneladas no ano passado. Até 2022, o faturamento do setor chegará a R$ 250 bilhões. A indústria responde por quase 5% do PIB e cria 2 milhões de empregos diretos e indiretos.

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