Executivos da Vale, Gerdau e Hydro, em colaboração com o Instituto Brasileiro de Pesquisas Minerais (IBRAM), delinearam na COP28 planos para reduzir emissões e ajudar outros setores produtivos a seguir o mesmo caminho.
Em suma, as empresas aceleram a transição energética, utilizam processos como a reciclagem, colaboram para encontrar soluções comuns para reduzir a pegada de carbono das empresas e dos sectores e esperam traduzir estes resultados em benefícios que traduzam a sustentabilidade nas operações empresariais.
Esses compromissos têm sido debatidos há vários anos depois que o IBRAM e empresas associadas definiram a agenda ESG da mineração brasileira.
Empresas apresentaram soluções para redução de emissões
No painel COP28, as empresas destacaram medidas para promover a transição energética para renováveis nos seus processos industriais e comprometeram-se a apoiar os clientes na concretização deste objetivo. Uma das ações internas é a substituição dos combustíveis fósseis.
Na Vale, 33% das emissões são causadas por fontes móveis, como o consumo de diesel em caminhões e trens; 30% e 24% vêm de fontes estacionárias e do uso de combustíveis fósseis em processos industriais (como o uso de carvão). A empresa desenvolveu uma estratégia para substituir insumos como carvão antracito por biochar, biometano, etanol, etc.
Devido à reciclagem, ao uso de energia renovável e ao uso de biomassa, a intensidade da Gerdau é inferior à metade da intensidade média global (relacionada às emissões). Só no que diz respeito à reciclagem de sucata ferrosa, 70% dos produtos que a empresa produz são oriundos desse processo.
O objetivo da Hydro é fornecer produtos com zero emissões líquidas e promover a diversificação de fontes de energia renováveis, como a energia eólica e a energia do hidrogénio.
Em termos de consumo de energia, que já provém de fontes renováveis, a Hydro apresenta o maior potencial de redução de emissões na produção de alumina.