A Polícia Militar (PM) realizou nos últimos dias a prisão de oito suspeitos em operações de cumprimento de mandados de prisão em cidades do Quadrilátero Ferrífero. As operações ocorreram em Ouro Preto, Mariana e Itabirito. Em Itabira, outros três foram presos pela Polícia Civil por crimes de tortura.

Entre as ações da Polícia Militar, a mais recente delas ocorreu na última segunda-feira (22), em Mariana. Os militares receberam informações de que um homem de 30 anos com mandado de prisão em seu desfavor estaria no bairro Rosário. Por volta de 19h, ele foi localizado e recebeu voz de prisão, sendo conduzido para a Delegacia. O autor possui passagem pela Polícia por vários crimes, como de tráfico de drogas, porte ilegal de arma de fogo, receptação, furto e lesão corporal.

Também em Mariana, dez dias antes outro autor havia sido preso no Povoado de Patrimônio, zona rural da cidade. O homem de 32 anos foi detido por crimes como receptação, furto, posse ilegal de arma de fogo e homicídio. Outras mandados foram cumpridos na cidade nos últimos dias 17 e 18 de abril, um no Bairro Santa Rita e outro na região central da cidade. Os autores, de 39 e 42 anos, são acusados de crimes como tráfico de drogas, furto, roubo, lesão corporal, ameaça e agressão e foram conduzidos para a Delegacia.

Em Ouro Preto, um homem de 46 anos com mandado de prisão em aberto por homicídio cometido no estado de Mato Grosso foi detido em uma mineradora. Os policiais o localizaram e prederam por volta das 15h do dia 16 de abril.

Já na última sexta-feira (19), no bairro Dona Lila, em Itabirito, um homem de 35 anos foi preso suspeito de latrocínio. As informações são do Radar Geral.

Polícia prende suspeitos de tortura em Itabira

Mais prisões ocorreram em Itabira, nesta terça-feira (23). A Polícia Civil cumpriu mandados nos Bairros Major Lage de Baixo e Fênix contra três suspeitos de praticarem crime de tortura. Vítimas de um roubo de tênis e vídeo-game, após registrarem Boletim de Ocorrência, capturaram os suspeitos do crime. Elas os mantiveram sob ameaça com uma arma de fogo em um imóvel da cidade. No local, agrediram os suspeitos e filmaram as agressões. Em seguida, postaram imagens do justiçamento em redes sociais.

O delegado responsável pelo caso, João Martins Teixeira, lembrou que não cabe às vítimas de crimes realizar esse tipo de ação. “A repressão de casos como esses é de extrema importância, sobretudo para que as pessoas entendam que esse tipo de conduta também é criminosa. Não cabe às vítimas investigar delitos, muito menos aplicar penas”, alertou.