Em um movimento significativo no andamento do caso Mariana, o Tribunal Superior de Londres agendou para os dias 2 e 3 de julho de 2025 as Audiências de Gerenciamento de Caso (CMC), que servirão para definir os próximos passos do processo. Este agendamento, ocorrido antes mesmo da decisão final sobre a responsabilidade da mineradora BHP, demonstra a prioridade e agilidade com que a corte britânica está tratando o caso.
Representando cerca de 620 mil pessoas diretamente atingidas, o escritório internacional Pogust Goodhead estará ao lado de comunidades, como indígenas, quilombolas e mais de 30 municípios, na busca por justiça. A mineradora anglo-australiana BHP, ré no processo, também marcará presença nas audiências, que devem estabelecer os detalhes da segunda fase do julgamento.
Tragédia de Mariana: segunda fase começará em 2026 e tratará de danos e indenizações
A segunda fase do julgamento, marcada para iniciar em outubro de 2026, será crucial para determinar os danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, e as compensações que devem ser pagas aos atingidos, caso a mineradora seja responsabilizada. Essa fase do julgamento pode trazer avanços significativos para as vítimas do desastre e suas comunidades, que esperam uma reparação justa para os danos sofridos.
As audiências de julho, portanto, não só marcam um passo importante em termos de estrutura processual, mas também sinalizam o comprometimento das autoridades inglesas em garantir uma resolução eficaz para um dos maiores desastres ambientais e sociais da história recente do Brasil.