A Federação das Indústrias de Minas Gerais (FIEMG) se manifestou contra a recente decisão do Ibama que exige anuência prévia do órgão para liberar o licenciamento ambiental de atividades minerárias em áreas de supressão de vegetação no Bioma Mata Atlântica. Segundo a FIEMG, a medida impõe barreiras ao setor e pode afetar o desenvolvimento das atividades mineradoras no estado.
Em resposta à nova exigência, o Sindicato da Indústria Mineral de Minas Gerais (SINDIEXTRA-MG) entrou com um mandado de segurança no Tribunal Regional Federal da 6ª Região. A entidade argumenta que a decisão do Ibama vai contra legislações ambientais já vigentes e pode prejudicar o avanço do setor minerário em Minas Gerais.
O pedido busca suspender a obrigatoriedade da anuência prévia, destacando que a medida pode impactar negativamente o crescimento da indústria e o desenvolvimento regional.
A disputa entre órgãos ambientais e a indústria mineradora traz à tona a constante tensão entre preservação ambiental e os interesses econômicos do setor, especialmente em áreas tão sensíveis como a Mata Atlântica. O desenrolar dessa questão será crucial para o futuro da mineração em Minas Gerais e no Brasil.