No primeiro semestre deste ano, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) pretende finalizar negociações envolvendo oito prefeituras, dez mineradoras, o governo do Estado e a União na “Rodovia do Minério”.
O objetivo é estabelecer uma rota alternativa que possa desviar a circulação diária de cerca de 1.500 carretas de minério para longe de um dos trechos mais perigosos da BR-040, também conhecida como Rodovia do Minério, que se estende entre Nova Lima, na região metropolitana de BH, e Conselheiro Lafaiete, na região central.
Prefeitos buscam acordo para diminuir acidentes na “Rodovia do Minério”
Propostas lideradas pelos prefeitos de Minas Gerais e pela Associação Brasileira das Cidades Mineiras (Amig) foram submetidas ao Centro Nacional de Autorresolução de Conflitos e Segurança Jurídica para discussão, aumentando a expectativa para o ritmo das discussões . O ministro da Justiça de Minas Gerais, Jarbas Soares Júnior, disse que o tempo médio para resolução de conflitos caiu 70% desde que o órgão foi criado em 2021.
Agora, um dos pedidos de acordo mais complexos negociados pela CommScope busca uma solução para mitigar os perigos na BR-040, de 54 quilômetros de extensão, que, segundo a Amig, terá uma média anual de danos entre 2020 e 2022. Houve 156 mortes.
O projeto prevê que a empresa proceda à revitalização da estrada existente e realize obras de alargamento, compactação e pavimentação para criar uma nova estrada estruturalmente sólida e capaz de receber tráfego de camiões pesados.
Além disso, será necessário estabelecer um terminal ferroviário para permitir a circulação de mercadorias. Apesar da complexidade, o prefeito acredita que a proposta é a mais viável para melhorar o acesso e reduzir acidentes na BR-040.