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Mineração fatura R$ 29,8 bilhões em três meses e Minas lidera com 40% do total nacional

Imagem: Vale - O diretor-presidente do Ibram, Raul Jungmann, afirmou que o setor deve manter resultados próximos aos de 2024, quando o Brasil atingiu um faturamento de R$ 270,8 bilhões na mineração.

Entre janeiro e março de 2025, Minas Gerais consolidou sua posição de protagonista no setor mineral brasileiro. O faturamento da indústria de mineração no estado atingiu R$ 29,8 bilhões no primeiro trimestre, um avanço de 5,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse desempenho coloca Minas como responsável por 40% do faturamento nacional, que totalizou R$ 73,8 bilhões, segundo dados do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram).

O otimismo também se reflete na expectativa de estabilidade para o restante do ano. O diretor-presidente do Ibram, Raul Jungmann, afirmou que o setor deve manter resultados próximos aos de 2024, quando o Brasil atingiu um faturamento de R$ 270,8 bilhões na mineração.

Cfem movimenta R$ 2 bilhões no trimestre com Minas na liderança no setor da mineração

A arrecadação da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (Cfem) no primeiro trimestre também registrou crescimento, somando R$ 2 bilhões — alta de 1,2% na comparação anual. Minas Gerais teve participação expressiva, com R$ 904 milhões arrecadados, ou 46% do total nacional, o que representa um aumento de 2,4%.

Esse repasse é fundamental para os municípios mineradores, pois retorna em obras, serviços públicos e infraestrutura, contribuindo para o desenvolvimento regional.

O setor mineral planeja investir US$ 68,4 bilhões no Brasil entre 2025 e 2029, conforme estimativa mantida pelo Ibram. Minas Gerais novamente aparece como destaque, com 24,1% desses recursos — o equivalente a US$ 16,5 bilhões — voltados para projetos dentro do estado.

Esses aportes envolvem modernização tecnológica, sustentabilidade, segurança operacional e expansão de capacidade produtiva, o que reforça o papel estratégico de Minas na cadeia mineral nacional e global.

Balança comercial recua, mas setor mantém robustez

Apesar dos avanços em faturamento e arrecadação, o saldo da balança comercial do setor mineral teve retração. Em Minas, o superávit foi de US$ 3,4 bilhões no trimestre, uma queda de 21,8% em relação ao ano anterior. O país também registrou baixa de 13%, com superávit de US$ 7,7 bilhões.

Ainda assim, os números evidenciam a resiliência da mineração, que segue como um dos pilares da economia brasileira, com Minas Gerais na linha de frente do crescimento e da inovação no setor.

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