O Dia Mundial do Meio Ambiente deve ser celebrado com sensibilização e troca de conhecimentos por todos. Devemos conhecer metas de sustentabilidade, além de ações implementadas pelas empresas mineradoras. Afinal, Minas Gerais é um verdadeiro pátio de extração, classificação e embarque da mineração.
O foco nessas ações deve ser nas iniciativas de diminuição, controle e gestão dos impactos ambientais, além de uma estrutura voltada para o tema Sustentabilidade, com iniciativas desde a diminuição da pegada de carbono, reuso de recursos naturais, logística reversa, até um alinhamento dessas políticas com os anseios das comunidades.
É muito comum observarmos alguns empreendimentos adotarem uma política ESG (Environmental, Social and Governance), que em português pode ser traduzido como ambiental, social e governança. A adoção da sigla ESG representa uma verdadeira mudança de paradigma nas relações entre as empresas e seus investidores. Mas será que essas organizações são realmente ESG?
Não basta apenas publicar nos meios de comunicação que estamos alinhados com o conceito, se na prática essas políticas estão em desacordo com o G de governança. Esta é a peça-chave para que as diretrizes sejam realmente enraizadas e farão parte dos processos e da rotina dos colaboradores da empresa.
É triste observar um discurso nas redes sociais e meios de comunicação, sendo que na prática temos uma falta de acordo em inúmeros processos ambientais, deixando a principal vítima (o Meio Ambiente) numa interminável batalha judicial.
É preciso mais esforços corporativos alinhados com as expectativas da sociedade, avanços de mercado e necessidades do negócio. É necessário a integração da estratégia com a sustentabilidade para transversalisar práticas ambientais nas operações e na organização. É preciso ampliar o diálogo e coordenação com stakeholders chave. Só assim vamos materializar o conceito ESG.
Por Maurício Eleto