A Justiça decidiu suspender, de forma imediata, a greve anunciada pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE), subsede de Ipatinga. A medida foi tomada após pedido da administração municipal e garante a continuidade das aulas na rede pública da cidade.
Segundo a decisão, divulgada na segunda-feira (9), o movimento grevista apresentou falhas formais, como a ausência de uma ata de assembleia que comprove a aprovação da paralisação pela maioria da categoria e a não entrega de um plano que assegure o funcionamento mínimo dos serviços educacionais durante a greve.
Greve na educação: risco de prejuízo às famílias e multa de até R$ 30 mil por servidor
Na avaliação do Judiciário, a interrupção das atividades escolares poderia impactar diretamente milhares de alunos e suas famílias, principalmente crianças e adolescentes que dependem da rotina escolar. O documento judicial destaca que o descumprimento da ordem resultará em multa diária de R$ 300 por servidor que aderir à paralisação, limitada a um teto de R$ 30.000 por pessoa.
O Sindicato será notificado de forma urgente, conforme determinado, e a liminar permanecerá válida até nova decisão judicial. Com isso, as escolas municipais de Ipatinga seguem funcionando normalmente, e o direito à educação dos estudantes está momentaneamente preservado.