Bombeiros combatem incêndio no Caraça e RPPN fica fechada por tempo indeterminado

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Por meio de suas redes sociais, o Santuário do Caraça o acesso à Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) ficará fechado para visitações por tempo indeterminado devido à operação do Corpo de Bombeiros de combate ao incêndio que atinge a mata desde o último dia 10 de setembro. A unidade de conservação, situada entre Catas Altas e Santa Bárbara, no Quadrilátero Ferrífero, reúne uma rica diversidade de fauna e flora e é bastante visitada por turistas, onde frequentam também as construções do antigo seminário e o tempo Neo Gótico.

No comunicado, o Santuário informa que o funcionamento do hotel e das demais dependências segue normalmente para os hóspedes. “Nós suspendemos a visitação por causa da operação no estacionamento de visitantes. Movimentação de máquinas, movimentação de helicópteros e dos militares. Por segurança, resolvemos suspender a visitação”, diz o coordenador Ambiental Douglas Henrique.

O Santuário ressalta que a área onde estão os hóspedes permanece segura e que o incêndio é combatido em áreas remotas. A direção enfatiza que o fechamento se deve à questão logística, já que as viaturas empenhadas no combate às chamas usam o estacionamento do local como área operacional.

Bombeiros mobilizados

Nesta terça-feira (17), o Corpo de Bombeiros combate o incêndio na RPPN do Caraça com oito viaturas terrestres, um helicóptero, um drone e dois aviões Air Tractor. A área queimada é um importante remanescente de Mata Atlântica no estado. Ainda não foram feitos cálculos da área total atingida, já que as chamas ainda não estão controladas.

Os bombeiros também combatem incêndios em outras sete unidades de conservação em Minas: no Parque Estadual do Ibitipoca, Parque Estadual Serra do Brigadeiro, Serra do Cabral, Parque Federal da Serra do Cipó, Parque Estadual de Paracatú, Parque Estadual Serra do Papagaio e Unidade de Conservação Municipal e Particular em Ferros.

Ministra quer penas mais duras para incêndios criminosos

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, criticou as penas previstas nas leis brasileiras para crimes ambientais como o uso do fogo para causar incêndios criminosos, consideradas por elas “inadequadas” e brandas.

“Porque a pena de dois a quatro anos de prisão é leve e quando a pena é leve, às vezes ela é transformada em algum tipo de pena alternativa e ainda há atitude de alguns juízes que relaxam completamente essa pena”, questionou.

A ministra fez a declaração nesta terça-feira (17), em Brasília, durante a participação no programa Bom Dia Ministra, do Canal Gov,. Marina alertou que qualquer incêndio florestal se caracteriza como criminoso e representa ameaças ao meio ambiente, à saúde pública, ao patrimônio e à economia brasileira.

“Há uma proibição de uso do fogo em todo o território nacional, os últimos que fizeram o decreto de proibição do fogo foram os estados de Rondônia e Pará há mais ou menos uma semana e meia”, disse a ministra.

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