Quatro anos após a tragédia causada pelo rompimento da Barragem do Córrego do Feijão, em Brumadinho, os processos criminais julgados corresponde a 37% do número total.
O investimento em núcleos digitais da Comarca de Brumadinho no Tribunal de Justiça de Minas (TJMG) foi criado com o objetivo de acelerar a resolução dos casos pendentes. De acordo com o ex-presidente da corte, Gilson Soares Lemes, o núcleo de Justiça 4.0 funciona como um regime de cooperação e facilita a resolução das demandas. No entanto, o TJMG julgou apenas 37% dos processos que estão em aberto. A porcentagem corresponde a 6 mil ações enquanto outros 10 mil processos solicitados permanecem aguardando análise, ainda em primeira instância.
A Vale, dona da barragem, foi condenada pelo Tribunal Regional do Trabalho a pagar R$ 1 milhão de indenização por danos morais aos herdeiros das vítimas fatais do desastre. Contudo, o Governo de Minas fez uma negociação de compensação financeira de R$37,69 bilhões direcionados à obras.
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