Os créditos de carbono são recursos econômicos que funcionam como instrumentos para minimizar os efeitos da crise climática no mundo. O mercado de carbono é um dos projetos pensados para contribuir na redução dos GEE’s (Gases de Efeito Estufa). Leia a matéria a seguir e saiba mais.
O conceito “Mercado de Carbono” surgiu em 1992, na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, conhecida como Eco-92. Em 1997, o Protocolo de Kyoto, assinado por mais de 50 países, estabeleceu uma metodologia específica para a redução das emissões de dióxido de carbono no mundo. O protocolo propõe a seguinte relação: o volume de redução das emissões dos GEE’s é transformado em um valor econômico, o qual chamamos de “crédito”. Esses créditos podem ser negociados e comercializados entre os países de forma unilateral, bilateral ou multilateral.
No Brasil, o Mercado do Carbono é regido pelo Decreto n° 5.882-2006. O país é considerado um dos líderes mundiais na geração dos créditos de carbono. O alto volume de emissões é gerado, principalmente, por três setores: mineração, geração de energia elétrica e agropecuária.
Mercado de Carbono e mineração
O setor da mineração está entre os três setores que produzem maior volume de emissões de GEE’s. Diante do cenário socioambiental e da crise climática, a mineração precisa passar por uma transição do modelo tradicional para o sustentável. De acordo com o Instituto Brasileiro de Mineração, o IBRAM, a prática “carbono zero” é fundamental para a mineração do futuro. Portanto, o IBRAM criou um Grupo de Trabalho (GT) especializado para as discussões acerca do mercado de carbono no setor mineral. O principal objetivo do GT é formular o “Plano Setorial de Mitigação da Mudanças Climáticas na Mineração Brasileira.”
Para saber mais sobre mineração sustentável, acesse o link a seguir: https://cidadeseminerais.com.br/caminhos-para-mineracao-sustentavel/