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Ibram e ABDI buscam ações conjuntas para fortalecer o setor mineral em 2024

Foto: Divulgação - Instituto diz que Brasil é fundamental para posicionar o país na vanguarda da oferta de minerais estratégicos voltados a promover a descarbonização; Ibram quer linha de financiamentos para a mineração, entre outras medidadas estruturantes

 

O diretor-presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Raul Jungmann, e o presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Ricardo Cappelli, se reuniram nessa segunda-feira (18), na sede da ABDI, em Brasília (DF). O tema do encontro foi a busca do fortalecimento da indústria mineral por meio de ações conjuntas. Também participaram o vice-presidente do Ibram, Fernando Azevedo e Silva, e o diretor de Relações Institucionais da entidade, Rinaldo Mancin.

De acordo com o Ibram, Raul Jungmann abordou a “importância socioeconômica do segmento mineral para o Brasil e pontuou que ele é fundamental para posicionar o país na vanguarda da oferta de minerais estratégicos voltados a promover a descarbonização”.

Jungmann chamou a atenção para o fato de a descarbonização ser uma das grandes preocupações globais e que só será possível alcança-la por meio da transição energética, o que, por sua vez, demanda intensa oferta de minérios. “Sem a mineração a transição não é possível. O Brasil precisa diversificar e ampliar sua produção mineral, em especial, dos minerais destinados a evidenciar a geração de energia a partir de fontes renováveis”, analisou o diretor-presidente do Ibram.

Ibram quer linhas de financiamento para a mineração

Além da estruturação de uma ampla política nacional voltada a estimular a produção mineral, o Ibram defendeu no encontro a necessidade de se criar linhas de financiamento para a mineração. A entidade também defende o incremento à competitividade do setor e o fortalecimento da Agência Nacional de Mineração (ANM), órgão regulador da mineração sucateado desde a sua criação, em 2017.

O Ibram ainda chamou a atenção para a necessidade de incentivar a pesquisa geológica: “pois apenas cerca de 4% do território é mapeado em uma escala adequada para a mineração industrial”, diz o instituto.

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