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Polícia Federal indicia Bolsonaro, Mauro Cid e mais 15 por fraude em cartões de vacina

Foto: Secom - Caso segue para o Ministério Público Federal decidir se arquiva ou oferece denúncia à justiça; Polícia Federal também investiga o ex-presidente em outros inquéritos

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro e seu “ex-ajudante de ordens”, o tenente-coronel Mauro Cid, foram indiciados pela Polícia Federal por fraude no cartão de vacina contra a Covid-19. Os dois e mais 15 pessoas foram indiciados pelos crimes de associação criminosa e inserção de dados falsos.

A investigação da PF aponta para a realização de registros falsos de doses contra a Covid-19 no sistema do Ministério da Saúde para diversas pessoas, incluindo o ex-presidente, sua filha Laura, menor de idade, e o ex-ajudante Mauro Cid. Conforme as investigações, o tenente-coronel iniciou o esquema para forjar um certificado físico de vacinação para Covid-19 para sua esposa. Porém, a investigação destacou que a estrutura criminosa se consolidou com o tempo, passando a ter a adesão de outras pessoas de forma permanente para a inserção dos dados falsos.

O caso agora está a cargo do Ministério Público Federal, que decidirá se apresenta denúncia ou arquiva o caso. As informações são da CNN Brasil.

Polícia Federal investiga Bolsonaro em outros inquéritos

Além das fraudes em cartão de vacina, Jair Bolsonaro também é alvo de outros inquéritos, entre eles ataques contra o sistema eleitoral e tentativa de golpe de Estado, em decorrência da operação tempus veritatis, deflagrada em 8 de fevereiro deste ano.

Na última sexta-feira (15), o Ministro Alexandre de Moraes derrubou o sigilo de 27 depoimentos colhidos nas investigações que implicam diretamente o ex-presidente como mentor de uma tentativa de golpe.

Os depoimentos incluem versões de comandantes de membros do comando das Forças Armadas em 2023 e do próprio deputado federal Waldemar da Costa Neto, presidente do PL, partido de Bolsonaro. A defesa do ex-presidente alega que ele é inocente em todas as acusações e que os inquéritos são “narrativas” que configuram “perseguição política”.

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