A nova associação terá sede em BH e atuará de forma nacional no aprimoramento da gestão mineral.
O evento de inauguração da Associação de Mineradoras de Ferro do Brasil (AMF) ocorreu na última segunda-feira (24), em Belo Horizonte. Estiveram presentes o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e diversas autoridades como diretores da Agência Nacional de Mineração, o superintendente adjunto de Logística e Sustentabilidade do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) e o presidente da AMIG, além da secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais e representantes da Câmara dos Deputados.
A AMF se define como uma entidade de classe. Seu objetivo é unificar esforços no setor mineral e ampliar o diálogo com a sociedade tornando a troca de informações mais próxima. O objetivo foi formalizado com a entrega de uma Carta de Compromissos com a sociedade, na qual a AMF ressalta que está comprometida com o desenvolvimento sustentável por meio da adoção de ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável), da ONU.
“Os pilares de ações a serem adotados pelas mineradoras associadas para melhorar seus indicadores de sustentabilidade estarão focados nos 17 objetivos da ODS, bem como nos planos de Implementação específicos, com metas robustas e auditáveis” – afirma um trecho da carta.
De acordo com o presidente da AMF, João Alberto Paixão Lages, a inauguração da associação é um marco histórico. O presidente afirma que os objetivos são claros e concretos e que o “mantra” da associação é a mineração sustentável.
Quem é o presidente da AMF?
João Alberto Paixão Lages já atuou como deputado estadual de Minas Gerais pelo MDB nos anos de 2015 a 2019 e é ex-presidente das Centrais de Abastecimento de Minas Gerais (Ceasaminas).
No setor privado, ele é sócio da empresa JHMinas Participações Ltda, sócia da Mineração Gute Sicht, que é ré na justiça federal por uma acusação de extração ilegal de minério. Tanto a empresa quando o sócio, João Alberto, são alvos do Inquérito da Polícia Federal por extração ilegal de minério e usurpação de bens da União na Serra do Curral.