Uma operação realizada em conjunto pela Polícia Federal (PF) e a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) culminou na prisão de seis pessoas e 27 mandados de busca e apreensão em cidades de várias regiões do estado, incluindo Ipatinga, no Vale do Aço. O desdobramento da Operação Mais Fortes, iniciada no último dia 1º de outubro, foram os mandados cumpridos nesta quarta-feira no combate aos crimes de abuso sexual infanto juvenil, principalmente via internet.
A PF cumpriu 17 mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal, sendo dois mandados pela superintendência regional, sediada em Belo Horizonte, dois pela delegacia em Divinópolis, dois pela delegacia em Ipatinga, três pela delegacia em Juiz de Fora, três pela delegacia em Montes Claros, dois pela delegacia em Uberaba, um pela delegacia em Uberlândia e dois pela delegacia em Varginha.
A PCMG também cumpriu mandados contra os mesmos crimes, porém expedidos pela Justiça Estadual. Foram dez mandados, sendo nove de busca e apreensão e um de prisão, cumpridos por equipes do Departamento Estadual Investigação, Orientação e Proteção à Família e do Departamento Estadual de Combate à Corrupção e a Fraudes.
De acordo com a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), as investigações seguirão com análises dos materiais apreendidos com o objetivo de identificar eventuais vítimas retratadas nos arquivos de imagem e vídeo encontrados, além de responsabilizar todos os usuários. Os envolvidos poderão responder pelos crimes de armazenamento e compartilhamento de imagens de abuso sexual de crianças e adolescentes, cujas penas máximas somadas podem chegar a até dez anos de prisão.
Operação Mais Fortes que o Mal
Além das ações deste dia D, com a deflagração de cumprimentos de mandados de busca e apreensão e de prisões, outras inciativas estão sendo adotadas, como palestras em escolas estaduais com profissionais das três instituições (Sejusp, PF e PCMG). O objetivo das palestras é conscientizar o público infantojuvenil sobre os perigos da navegação na internet, ambiente com muitas vulnerabilidades para crianças e adolescentes.
“O nosso pedido é para que os pais monitorem os conteúdos que são acessados pelas crianças nos ambientes virtuais. Os pais serão sempre os nossos maiores aliados para chegarmos até os criminosos que usam o espaço virtual para o cometimento de crimes”, ponderou o superintendente de Integração e Planejamento Operacional da Sejusp, Bernardo Naves. As informações dão da Agência Minas.