Comunidades de Itabira e Santa Maria de Itabira terão a oportunidade de participar de um treinamento sobre os procedimentos de emergência em barragens de mineração neste sábado (13). A ação está prevista para as 10h, com a participação das Defesas Civis Municipais e apoio da Vale.
Conforme divulgado, o simulado prático de emergência é voltado à população que reside ou transita na Zona de Altossalvamento (ZAS) das estruturas Alcindo Vieira, Borrachudo, Borrachudo II, Cemig I, Cemig II, Dique Quinzinho, Jirau, Piabas e Santana.
A atividade preventiva atende a requisitos legais e tem o objetivo de reforçar a cultura de prevenção, além de orientar os moradores visitantes, órgãos públicos e empregados da empresa sobre como agir em uma eventual situação de emergência.
A participação no simulado é facultativa e um direito da população previsto em lei. O treinamento está inserido no Plano de Ação de Emergência de Barragens de Mineração (PAEBM).
Conforme as entidades participantes, no treinamento a comunidade tem a oportunidade de conhecer as medidas de segurança. Além disso, a ação serve para que representantes dos órgãos públicos avaliem e identifiquem se a sinalização de emergência e o sistema de alerta e alarme estão operando corretamente.
A dinâmica do simulado na região de Itabira
De acordo com o cronograma do treinamento, um toque real de sirenes será feito no horário agendado. Antes, será emitida uma mensagem informando que se trata de um simulado. Conforme orientado, ao ouvir o alerta sonoro, os participantes deverão seguir as placas de rotas de fuga e se dirigir ao ponto de encontro mais próximo.
É recomendado que participem do treinamento pessoas que residem ou circulam na Zona de Autossalvamento das estruturas, como moradores de Borrachudo, Monjolo Carolina, Mandembo, Rocinha, Quintas da Rocinha, Padres, Gatos, São Pedro, Gaspar e zonas rurais localizadas em Itabira, e Gaspar, Flor do Vale, Morro do Vale, Córrego dos Lages, Cordeiros, Morro Queimado/Chácara, Piteiras, Soares e da zona rural de Santa Maria de Itabira.
É considerada ZAS a região onde não há tempo suficiente para uma intervenção das autoridades competentes em caso de rompimento de barragens de mineração. A área é definida pela maior das seguintes distâncias: 10 km ou a extensão que corresponda ao tempo de chegada da onda de inundação – ou seja, caminho pelo qual o conteúdo da barragem seguiria em caso de rompimento – igual a trinta minutos.