Durante a audiência pública em Ipatinga na semana passada, a proposta de prestação de serviços de água e esgoto foi recebida com críticas dos participantes na Comissão de Assuntos Municipais e Regionalização da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).
Quatorze deputados que pertencem ao bloco de oposição Democracia e Luta solicitaram uma reunião. Estes parlamentares consideram a água uma necessidade fundamental e acreditam que a privatização deste recurso poderia potencialmente resultar numa escassez de serviços de abastecimento, bem como num aumento nas contas dos consumidores.
Ausência da população em debates sobre a água em Ipatinga foi criticada por sindicalistas
A ausência de envolvimento popular no processo de concessão executado pela Prefeitura de Ipatinga foi uma crítica comum feita por sindicalistas e representantes de movimentos sociais. Eles apoiaram essas críticas.
O contrato de prestação de serviços de abastecimento de água e tratamento de esgoto, assinado com a Copasa, terminou agora em fevereiro de 2022.
A Prefeitura recebeu autorização para Ipatinga sair do sistema integrado de abastecimento do Vale do Aço e prepara nova licitação para operação do serviço.
Contudo, os líderes presentes nas audiências públicas queixaram-se da falta de transparência no processo e levantaram preocupações sobre os riscos de privatizar as instalações básicas de saúde.
O contrato com a Copasa expira em fevereiro de 2022, levantando preocupações de que os serviços de água e esgoto de Ipatinga possam ser privatizados.