Início Cidades & Mineradoras Alerta na Barragem Forquilha 3: Vale detecta anomalia em dispositivo de drenagem...

Alerta na Barragem Forquilha 3: Vale detecta anomalia em dispositivo de drenagem em Ouro Preto

Em caso de um eventual rompimento, as Bacias do Rio das Velhas e do Rio Paraopeba poderiam ser afetadas

Imagem: Divulgação - Alerta na Barragem Forquilha 3: Vale detecta anomalia em dispositivo de drenagem em Ouro Preto

 

Uma anomalia foi recentemente identificada pela mineradora Vale em um dos dispositivos de drenagem da Barragem Forquilha 3, localizada na Mina de Fábrica, em Ouro Preto, região Central de Minas Gerais.

Desde 2019, essa estrutura da Barragem Forquilha 3 está classificada em nível 3 de risco, o mais alto na classificação da Agência Nacional de Mineração (ANM), e atualmente está passando por um processo de descaracterização.

Vale diz que faz monitoramento da Barragem Forquilha 3

Durante uma inspeção regular realizada em meados de março na Barragem Forquilha 3, amostras da anomalia foram detectadas em um dos 131 dispositivos de drenagem da estrutura. Essas amostras foram recolhidas e encaminhadas para análise.

Em comunicado divulgado na quinta-feira (4 de março), a empresa assegurou que as condições de segurança da estrutura não foram comprometidas.

“A Vale prontamente comunicou aos órgãos competentes e à empresa de auditoria técnica independente, que acompanha as ações na estrutura, e desenvolveu um plano de ação já em implantação para correção da ocorrência”, afirmou a mineradora.

Além disso, a Vale ressaltou que a estrutura da Barragem Forquilha 3 continua sendo monitorada 24 horas por dia, 7 dias por semana, pelo Centro de Monitoramento Geotécnico (CMG) da empresa.

Desde que foi classificada em nível de risco 3, toda a área de Zona de Autossalvamento da barragem está evacuada. A Vale, responsável pela estrutura, implementou diversas medidas de segurança para prevenir um possível rompimento.

As obras de descaracterização da Barragem Forquilha 3 estão em andamento e a previsão é de que sejam concluídas até 2035. Esse processo envolve a remoção dos rejeitos de mineração e a revegetação da área.

Em caso de um eventual rompimento, as Bacias do Rio das Velhas e do Rio Paraopeba poderiam ser afetadas, destacando a importância de ações preventivas e de segurança contínua por parte da mineradora e das autoridades competentes.

Sair da versão mobile