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Venda de 11% da CSN para japonesa Itochu não deve mudar controle e estrutura da companhia

Foto: CSN/ Divulgação - Conselho de administração aprovou a proposta não vinculante da Itochu pela fatia na CSN Mineração, mas consumação da potencial operação ainda está sujeita à aprovação prévia das empresas

 

A CSN Mineraçãoanunciou ao mercado um acordo não vinculante para vender até 11% de participação na empresa de mineração para a japonesa Itochu. No comunicado, divulgado nessa quarta-feira (16), a companhia afirmou que o conselho de administração aprovou a proposta não vinculante da Itochu pela fatia na CSN Mineração, mas que a consumação da potencial operação ainda está sujeita à aprovação prévia das empresas.

Conforme cálculo da Agência Reuters, a participação de 11% na mineradora vale cerca de 3,6 bilhões de reais considerando a cotação de fechamento da terça-feira de R$ 5,95.

Atualmente a Itochu já detém 9,26% da CSN Mineração, sendo a maior acionista da companhia, depois da própria CSN. Ainda detêm ações a sul-coreana Posco (1,86%) e a China Steel Corporation (0,41%).

CSN não terá controle e estrutura afetados

A CSN ainda anunciou que a governança e a estrutura de controle da CMIN não serão afetadas pela mudança. O acordo já era previsto para ajudar a “levantar capital para reduzir alavancagem financeira”. As partes, no entanto, não informaram quando um acordo definitivo poderá ser alcançado ou os termos financeiros da proposta da Itochu.

Ainda conforme análise da Reuters, o anúncio vem um em momento em que a CSN segue negociando a compra da cimenteira Intercement. “Mais cedo neste ano, o então diretor financeiro da CSN, Marcelo Cunha Ribeiro, afirmou que uma eventual aquisição da Intercement não mudava o objetivo da companhia de reduzir a alavancagem para duas vezes até o final deste ano”, reiterou a agência.

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