Em abril de 2025, o estado de Minas Gerais alcançou a impressionante marca de R$ 278.603.286,69 arrecadados por meio da CFEM – Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais, segundo dados da ANM – Agência Nacional de Mineração. Esse montante reforça o papel central que a mineração continua a exercer na economia mineira e no desenvolvimento dos municípios onde a atividade ocorre.
A CFEM é uma obrigação legal paga pelas empresas que exploram recursos minerais em território nacional. Ela funciona como uma forma de compensar os impactos sociais e ambientais gerados pela mineração, destinando os valores arrecadados à União, aos Estados e, principalmente, aos municípios produtores. No caso de Minas, líder histórico na produção mineral do Brasil, essa compensação tem se tornado cada vez mais relevante para o financiamento de políticas públicas em regiões diretamente afetadas pela atividade extrativa.
CFEM: investimento local e desenvolvimento sustentável
Os recursos da CFEM são aplicados em projetos voltados para infraestrutura, saúde, educação, saneamento, preservação ambiental e desenvolvimento urbano, com foco nas comunidades que convivem com os efeitos da mineração no dia a dia. Essa arrecadação de abril representa uma oportunidade concreta de transformar a riqueza do subsolo em benefícios visíveis para a população mineira, especialmente em cidades cuja economia gira em torno do setor mineral.
Além de reforçar os cofres públicos, o repasse mensal da CFEM evidencia a necessidade de uma gestão transparente e eficiente desses recursos. Municípios mineradores como Itabira, Congonhas, Paracatu, Mariana e Brumadinho vêm ampliando suas ações sociais e estruturais com base nesse financiamento, o que demonstra o potencial da CFEM como instrumento de justiça territorial e sustentabilidade a longo prazo.
Com esse resultado expressivo, Minas Gerais reafirma sua posição de destaque no cenário nacional da mineração e fortalece o debate sobre como aliar desenvolvimento econômico à responsabilidade social e ambiental.