Na quarta-feira (20), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se encontrou com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky para conversar sobre uma possível paz na guerra contra a Rússia.
O encontro aconteceu em Nova York, nos Estados Unidos, após os dois presidentes participarem da Cúpula da ONU, que reuniu os 20 países mais ricos do mundo.
A reunião começou por volta das 17h no horário de Nova York (18h no horário de Brasília) e durou mais de meia hora, após o encontro do presidente brasileiro com o americano Joe Biden.
Reunião entre Lula e Zelensky teve clima harmonioso
O chanceler brasileiro, Mauro Vieira, e o chanceler ucraniano, Dmytro Kuleba, disseram aos repórteres que a reunião teve um clima bom e cooperativo.
Kuleba disse que Lula está comprometido com a Ucrânia e continuará a ajudar a promover a paz. Os dois líderes reuniram-se em solo americano em nome da Assembleia Geral das Nações Unidas.
Zelesinki foi acompanhado na reunião pelo Chefe do Estado-Maior do Presidente Andrei Yermak, pelo Ministro das Relações Exteriores Dmytro Kuleba, pelo Conselheiro de Política Externa e pelo Conselheiro Militar Chefe da Ucrânia.
A comitiva de Lula inclui o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, o secretário da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, e o assessor especial da Presidência para Assuntos Internacionais, Celso Amorim.
1° encontro de Lula com Zelensky acontece após muitos conflitos sobre a guerra contra a Rússia
Lula e Zelensky nunca haviam realizado uma reunião bilateral. As tentativas de harmonizar a agenda durante a cimeira do G7 no Japão, em maio, falharam. Lula disse em entrevista coletiva que Zelensky não compareceu a uma reunião bilateral com ele em Hiroshima.
Na cúpula, Zelensky disse que, na verdade, as agendas eram incompatíveis, como insistia o governo brasileiro.
Kiev também expressou seu descontentamento com as declarações controversas do presidente brasileiro sobre a guerra da Rússia, incluindo alegações de que os Estados Unidos e os países europeus estão a prolongar a guerra ao fornecer armas à resistência ucraniana.