Duplicação da BR-381 já conta com intervenções emergenciais

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A duplicação da BR-381, conhecida como “Rodovia da Morte” devido ao elevado número de acidentes, só começará efetivamente em dois anos, mas intervenções emergenciais já estão sendo realizadas.

Entretanto, a concessionária Nova 381, responsável pela administração do trecho entre Belo Horizonte e Governador Valadares, iniciou os primeiros trabalhos de recuperação da estrada, com o intuito de reduzir o número de acidentes e melhorar a segurança dos motoristas.

O projeto de duplicação da BR-381 contará com um investimento total de R$ 9 bilhões nos próximos oito anos, conforme o cronograma do Ministério dos Transportes. Em paralelo, a concessionária Nova 381 irá instalar cinco praças de pedágio ao longo do trecho entre Belo Horizonte e Governador Valadares, com a previsão de cobrança a partir de 2026. As tarifas devem variar entre R$ 10,75 e R$ 13,35, contribuindo para o financiamento das melhorias na rodovia.

Intervenções Urgentes: Ponte Torta e outros trechos críticos da BR-381

Os pontos críticos da BR-381, identificados com a ajuda do Movimento Pró-Vidas 381, somam 28 trechos que demandam atenção imediata. Entre as intervenções emergenciais, destaca-se a reforma da Ponte Torta, em João Monlevade, onde 19 pessoas perderam a vida em acidentes em 2021. Além disso, várias outras pontes ao longo do trajeto enfrentam problemas estruturais, como a falta de guarda-corpos, tornando a rodovia ainda mais perigosa.

Nos próximos cem dias, que começaram no dia 7 de fevereiro, serão intensificadas as obras de recuperação da malha asfáltica da BR-381, além da implantação de serviços essenciais, como guincho e ambulância. O trecho sob administração da Nova 381, que abrange 303,4 quilômetros e atravessa 21 municípios, é uma das mais perigosas do país, com seu traçado sinuoso e histórico de investimentos abaixo do necessário.

A duplicação da BR-381 entre Belo Horizonte e Caeté, por sua vez, ficará sob a responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), devido à necessidade de desapropriações. Essa demanda afastou as empresas do leilão de concessão, levando o governo federal a assumir as obras.

O projeto executivo para esse trecho está em fase final de elaboração e, após sua conclusão, a administração será transferida para a Nova 381, completando as obras da rodovia e, espera-se, garantindo mais segurança e eficiência no tráfego entre Minas Gerais e o Espírito Santo.

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