No primeiro semestre de 2023, houve um aumento de 12% no faturamento da indústria de mineração em MG. O faturamento do estado passou de R$ 45,2 bilhões no mesmo período de 2022 para R$ 50,5 bilhões neste ano.
Esse resultado positivo reflete a trajetória ascendente observada no setor mineral brasileiro, apesar da queda no volume das exportações e da taxa de câmbio mais baixa em relação ao ano anterior.
Mineração de MG assume a liderança no setor
A receita nacional gerada por essa empreitada foi de R$ 120 bilhões. Diante disso, vale destacar que Minas Gerais assumiu a liderança, contribuindo com 42% do valor total, superando o Pará que respondeu por 33% com R$ 39,8 bilhões. Em relação ao ano anterior, o faturamento daquele estado teve queda de 4%.
No entanto, a avaliação do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) é de que essa tendência não deve continuar até o final de 2023.
O pagamento da compensação financeira pela exploração mineral (Cfem) também foi afetado, já que Minas Gerais lidera em receita.
No primeiro semestre de 2023, Minas Gerais arrecadou R$ 1,56 bilhão, segundo balanço da entidade, segundo a Agência Nacional de Mineração (ANM). Esse valor é 10,5% superior ao valor apurado no mesmo período do ano passado, quando os royalties no estado chegaram a R$ 1,41 bilhão.
Diante dos números da mineração em MG, o estado voltou a ocupar o primeiro lugar na arrecadação das unidades federadas (UF).
Balança comercial também foi afetada pela mineração em MG
A balança comercial do setor mostrou que as exportações minerais subiram 10,2% em volume (toneladas), mas caíram 5,77% em valor, já que os preços das commodities ficaram bem abaixo de seus patamares no primeiro semestre de 2022.
Ao todo, as exportações deste ano totalizaram 169,6 milhões de toneladas e US$ 13,7 bilhões, ante 154,4 milhões de toneladas e US$ 15,0 bilhões no ano passado.
As importações caíram 34,2% em valor e 6% em tonelagem. 20,91 milhões de toneladas e US$ 6,2 bilhões, enquanto 22,25 milhões de toneladas e US$ 9,4 bilhões. Com isso, o superávit comercial foi de US$ 13,66 bilhões, ou 30% do superávit comercial do Brasil no mesmo período.