O governo federal decidiu prorrogar por mais 12 meses as tarifas aplicadas sobre a importação de produtos siderúrgicos, como forma de proteger a indústria nacional. A alíquota de 25%, que já estava em vigor para 19 categorias de aço, agora também passa a valer para outros quatro tipos de produtos classificados como “NCMs de fuga”.
Aumento de importações do aço acende sinal de alerta
A decisão, divulgada na terça-feira (28) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), foi tomada com base em dados que mostram aumento expressivo na entrada desses itens no Brasil ao longo do último ano. De acordo com o comunicado da pasta, os novos códigos incluídos na tarifa passaram a ser utilizados como alternativas aos produtos originalmente taxados, o que enfraqueceu o efeito protetivo da medida anterior.
As medidas fazem parte das ações do Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Gecex), que decidiu manter o nível atual de proteção com validade até maio de 2025. A estratégia busca conter distorções no mercado interno e oferecer condições mais equilibradas para a indústria siderúrgica nacional, especialmente diante da concorrência internacional, que tem pressionado preços e margens de produção.