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Diversibram debate os ganhos financeiros que a diversidade pode gerar às empresas

Foto: Reprodução/ Youtube - Terceira edição do evento promovido pelo Ibram é realizada online; Painelistas da Diversibram debatem temas como as mulheres na mineração, os principais desafios na liderança inclusiva, entre outros

 

Está sendo realizada nesta terça-feira (19), de forma virtual, a 3ª Edição da Diversibram – A Mineração Sem Rótulos. O evento é promovido pelo Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), com o objetivo de debater as ações desenvolvidas pelo setor em prol da inclusão e diversidade e temas como a importância do aumento do número de mulheres na mineração, os principais desafios na liderança inclusiva, estratégias de atração de talentos, entre outros.

A abertura do evento ocorreu às 9h, com painel do qual participaram o diretor-presidente do Ibram, Raul Jungmann, e gestores de grandes empresas, como AngloGold Ashanti, Anglo American e BHP, além de representantes de instituições relacionadas à mineração.

Entre os destaques do dia, no início da tarde foi realizado o painel “Quais os ganhos financeiros reais para o incentivo à diversidade”. Participaram do painel a sócia da Mckinsey & Company, Paula Castilho, a sócia da EY, Daniela Brites, e a diretora de pessoas e cultura da Europa, CIS, e Turquia da Magnesita, Jeise Lúcia Moreira. O trabalho teve moderação da consultora Sênior e Head de Educação Corporativa da Mais Diversidade, Julia Drezza.

O tema foi desenvolvido a partir de estudos corporativos que comprovaram que trabalhadores que se sentem mais acolhidos e incluídos em ambientes diversos no trabalho tendem a produzir mais e melhor. “A gente vê que as empresas que são percebidas pelos trabalhadores como sendo mais diversas, elas superam frequentemente a performance financeira dos seus pares. Essa mesma correlação é verdadeira com relação à saúde organizacional. A gente usa uma ferramenta proprietária, o índice de saúde organizacional, que mede várias práticas de gestão. A gente também vê que quem tem melhor performance com esse índice de saúde organizacional são as empresas mais diversas”, explica Paula Castilho.

“Os colaboradores das empresas comprometidas com a diversidade querem permanecer por mais tempo, o que é muito bom para uma empresa que está pensando, por exemplo, em planejamento sucessório. Essas pessoas querem ser promovidas, então, tem essa questão do crescimento”, complementa a sócia da Mckinsey & Company, lembrando que a empresa faz o monitoramento do assunto desde 2007.

Já a sócia da EY, Daniela Brites, vê a diversidade como vantagem competitiva, para que organização aproveite de fato a capacidade gerada pelas diferentes opiniões, experiências e referências culturais das pessoas da organização: “A gente tem atuado cada vez mais dentro desse contexto de conscientização, de trazer a importância de cada vez mais a gente conseguir mensurar, trazer indicadores rigorosos, claramente bem definidos e quantificados. A gente consegue trazer de uma forma mais clara para as organizações um resultado do investimento no tema da diversidade (…) A própria EY vem trabalhando nessas pesquisas, temos vários estudos publicados, disponíveis no nosso site, onde a gente demonstra a importância disso”.

Programação da Diversibram

A 3ª Edição da Diversibram segue com programação até as 18h. Os painéis podem ser acompanhados em tempo real pelo Link.

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