A tradicional Igreja de São Geraldo, em André do Mato Dentro, distrito de de Santa Bárbara, teve as portas abertas recentemente para visitação, após ser completamente restaurada. O templo compõe o patrimônio histórico e religioso da comunidade e foi recuperado pela Vale. A medida faz parte do Plano de Relacionamento com Comunidade, desenvolvido pela empresa.
De acordo com a mineradora, a reforma foi um pedido da própria população, indicando a preservação do patrimônio durante o Diagnóstico Social Participativo com os moradores da região. O trabalho de restauração foi realizado em parceria com o Instituto Joaquim Artes e Ofícios, especializado em conservação e restauro do patrimônio cultural.
Ainda e acordo com a mineradora, a restauração contou com a participação da Associação Comunitária de André do Mato Dentro e Arredores; da Paróquia Santo Antônio; da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Santa Bárbara; e do Conselho Municipal de Patrimônio.
Nas intervenções foram realizados instalação de forro no teto, pintura, revisão da parte elétrica e hidráulica, construção de biodigestor e criação de uma copa, além do projeto paisagístico. Também foram realizadas reformas do sanitário na sacristia, da área de depósito e disponibilização de armários para guarda de materiais.
Igreja isolada
Como forma de reparar e compensar os transtornos causados na região de Barão de Cocais, onde são realizados os trabalhos para eliminação da barragem Sul Superior avançam, a mineradora afirma que são desenvolvidas ações para promover melhorias e transformações duradouras no território.
Desde o início de 2019, a cidade convive com o medo de rompimento da Superior Sul, da já desativada mina de Gongo Soco. O rejeito passará pela sede de Barão de Cocais, em caso de rompimento da estrutura.
O caso mais peculiar envolve o distrito de Socorro, onde os cerca de 400 moradores tiveram que abandonar suas casas sem poder recolher os pertences. Lá, a Igreja Nossa Senhora Mãe Augusta do Socorro, a mais antiga do município, construída em 1737, havia acabado de ser reformada quando houve a evacuação. O templo é tombado pelo Patrimônio Histórico Municipal e agora está isolado pelo risco de rompimento da barragem.
Em agosto, a Vale firmou, em audiência de conciliação no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), acordo no valor de R$ 527 milhões para ações de reparação das comunidades impactadas pelas evacuações dessa área. Saiba mais.