Nesta segunda-feira (13), o governador Romeu Zema esteve no município de Ipatinga, onde, ao lado do prefeito Gustavo Nunes e do coronel Paulo Roberto Rezende, chefe do Gabinete Militar do Governador e da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, visitou as áreas mais afetadas pelo temporal que atingiu a cidade do último domingo (12), deixando 10 mortes.
Durante sua visita, o governador expressou seu choque e solidariedade às famílias atingidas. Ele conversou diretamente com os parentes das vítimas e moradores que perderam tudo nas enxurradas e deslizamentos.
“Estou profundamente chocado com o tamanho da destruição. Estamos oferecendo toda a estrutura necessária para o socorro e apoio imediato. Não mediremos esforços para ajudar a cidade a se recuperar”, afirmou Zema, que anunciou o envio de dois caminhões com donativos ao posto de recebimento montado no estádio Ipatingão. Além disso, o governador prometeu liberar um aporte financeiro significativo para auxiliar na recuperação da cidade.
A Defesa Civil Estadual, o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar também foram mobilizados para fornecer o suporte necessário, com batalhões de toda a região ajudando nas operações de resgates e prevenção.
Prefeito de Ipatinga faz apelo por segurança e proteção das áreas de risco
Um dos pontos principais da visita foi o apelo do governador e do prefeito Gustavo Nunes para que os moradores das áreas de risco deixem seus imóveis, seguindo as orientações da Defesa Civil. Apesar da recomendação para desocupação, muitas pessoas ainda resistem, o que coloca suas vidas em risco.
O município de Ipatinga iniciou os atendimentos de emergência logo após a tragédia, oferecendo abrigos e apoio logístico aos desalojados. Além disso, o prefeito Gustavo Nunes decretou luto oficial de três dias em respeito às vítimas. Em uma nota oficial, a prefeitura expressou sua solidariedade às famílias afetadas e reafirmou o compromisso de continuar trabalhando para amenizar os impactos da tragédia.
O prefeito fez um alerta importante: a ocupação irregular de áreas de risco, frequentemente favorecida por invasões e construções clandestinas, agrava a vulnerabilidade da cidade. “Estamos combatendo essas ocupações irregulares para evitar que mais tragédias como esta aconteçam no futuro”, concluiu Nunes.