Um pesquisa feita pelo Levantamento de Índice Rápido para Aedes Aegypti (Liraa), uma ferramenta essencial para avaliar a prevalência do mosquito Aedes aegypti – transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya, mostrou que entre 14 e 18 de agosto, a dengue em Itabira teve uma queda de 1,9% em relação aos meses anteriores.
Contudo, esses números ainda demonstram a necessidade de vigilância constante e esforços contínuos, inclusive por parte da população, para prevenir surtos de doenças transmitidas pelos mosquitos Aedes aegypti.
Para o Ministério da Saúde, um valor abaixo de 1% é considerado risco ideal, indicando que a situação está sob controle. Valores entre 1% e 3,9% são classificados como risco moderado, indicando necessidade de vigilância e aumento de medidas preventivas. Acima de 4%, o risco é considerado alto e pode indicar um surto iminente de doenças transmitidas por mosquitos.
Veja a pesquisa dos casos de dengue em Itabira
Foram visitadas 1.797 propriedades e identificados os principais criadouros do mosquito. Os resultados mostraram que 48,5% da dengue em Itabira ocorreu em bebedouros de animais e vasos de flores; seguidas de água no solo, como caixas d’água e baldes, respondendo por 18,2%. Além disso, 15,2% dos focos ocorreram em depósitos fixos, incluindo piscinas e caixas de inspeção, enquanto 12,1% dos focos ocorreram em recipientes móveis, como baldes e recipientes diversos,
Para combater a dengue em Itabira e buscar reduzir os riscos à saúde de seus moradores, a prefeitura de Itabira, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, implementou uma série de medidas. Em julho deste ano, a Prefeitura tomou medidas emergenciais e contratou mais 50 Agentes de Endemias (ACE). Mais 14 funcionários foram contratados pela cidade em outubro de 2022, e a cidade lançou recentemente uma campanha de conscientização pública.