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Regulamentação de cigarros eletrônicos no Brasil é discutida pela Anvisa nesta sexta

A Associação Médica Brasileira (AMB) alerta que a grande maioria dos cigarros eletrônicos contém nicotina, uma droga psicotrópica que causa dependência

Imagem: Pixabay - Regulamentação de cigarros eletrônicos no Brasil é discutido pela Anvisa nesta sexta

Nesta sexta-feira (1º), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vai colocar em debate a fiscalização dos cigarros eletrônicos no Brasil para consulta pública.

Desde 2009, as resoluções da entidade proíbem a fabricação, venda, importação e publicidade de dispositivos vaping, comumente conhecidos como cigarros eletrônicos.

Com a divulgação da pauta da reunião da última quarta-feira (22), a Anvisa informou que recebeu diversas solicitações de apresentações orais e de acesso às instalações da agência para acompanhar as deliberações de representantes de setores regulados, entidades privadas e público em geral.

O debate será transmitido no canal oficial da Anvisa no YouTube. Os interessados ​​poderão obter informações enviando declarações orais aos administradores nos termos das instruções existentes. Esse material será divulgado no site da agência e reproduzido durante o encontro.

Conheça a polêmica sobre os cigarros eletrônicos

Os dispositivos eletrônicos para fumar são também conhecidos como cigarros eletrônicos, vape, pod, e-cigarette, e-ciggy, e-pipe, e-cigar e heat not burn (tabaco aquecido). Embora a comercialização no Brasil seja proibida, os dispositivos podem ser encontrados em diversos estabelecimentos comerciais e o consumo, sobretudo entre os jovens, tem aumentado.

Desde a sua criação em 2003, o dispositivo sofreu diversas alterações: produtos descartáveis ​​ou de uso único; produtos recarregáveis ​​com recargas líquidas (contendo principalmente propilenoglicol, glicerina, nicotina e sabores) em sistemas abertos ou fechados; produtos de tabaco aquecido, que possuem um dispositivo eletrônico com recarga de tabaco acoplada; sistemas de cartuchos, que contêm sais de nicotina e outras substâncias diluídas em líquido, semelhantes a pen drives, etc.

A Associação Médica Brasileira (AMB) alerta que a grande maioria dos cigarros eletrônicos contém nicotina, uma droga psicotrópica que causa dependência e chega ao cérebro dentro de 7 a 19 segundos após a inalação, liberando substâncias químicas que proporcionam uma sensação imediata de prazer.

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