Diante de aumento do calor no Brasil antes mesmo da chegada do verão, a Copasa – Companhia de Saneamento de Minas Gerais preparou uma série de ações, que já estão em andamento, para minimizar a escassez de água em comunidades distantes.
O presidente da empresa, Guilherme Duarte, explicou que, em novembro passado, as áreas mais afetadas pela escassez hídrica foram cidades e comunidades localizadas em terras mais altas e mais distantes dos reservatórios do sistema Paraopeba.
Segundo ele, o consumo excessivo, aliado ao abastecimento irregular de água, tem resultado na impossibilidade de restauração efetiva do sistema integrado da Copasa e na impossibilidade de garantir o abastecimento de água a algumas comunidades.
Plano de ação da Copasa inclui medidas imediatas e de médio prazo para o potencial de novas ondas de calor este mês
O consumo médio dos moradores da RMH costuma ser de 15 mil litros por segundo, aumentando para 18,5 mil litros por segundo durante a semana mais crítica de novembro, quando as temperaturas chegam a 40°C em alguns locais.
O plano de ação inclui medidas imediatas e de médio prazo para o potencial de novas ondas de calor este mês, incluindo trabalhos previstos para serem concluídos até agosto de 2024.
A Copasa também estabelecerá um comitê de crise que deverá ser formado nos próximos dias para atuar proativamente na prevenção e no enfrentamento do desabastecimento.
Para fazer frente às consequências das altas temperaturas deste mês, a empresa está implementando um plano de manobra em todo o seu sistema integrado, iniciando operações de reposição de fontes de produção, instalação e substituição de ventosas (dispositivos utilizados para eliminação de ar), redimensionamento de bombas, reinicialização de poços e outras técnicas.
No curto prazo, a equipe da Copasa estuda a possibilidade de aproveitamento de outros reservatórios, reforço de tubulações de água, reinicialização e exploração de novos poços, reinicialização de estações elevatórias e obras de melhoria de curto e médio prazo.