A Gerdau, maior empresa brasileira produtora de aço, anunciou a composição de uma joint venture com a Newave Energia para incrementar o uso de energia limpa em suas operações. As duas empresas irão investir R$ 1,4 bilhão na construção de uma megausina solar em Arinos, no Noroeste de Minas. Para viabilizar a operação, a Gerdau, que detém 33,33% de participações na Newave, por meio de sua divisão de novos negócios, a Gerdau Next, concluiu a aquisição do Parque Solar Arinos, junto ao grupo Voltalia.
De acordo com a Gerdau, o empreendimento deverá ser concluído no fim de 2024. O novo cluster de energia solar terá capacidade instalada de geração de aproximadamente 420 MWp e incluirá uma subestação de energia. A capacidade fotovoltaica instalada na planta é o equivalente a 7% do consumo de energia anual da Gerdau no país, tomando como base a de produção 2022. A empresa prevê de redução de até 22.000 tCO2 ao ano com a operação da nova usina.
Estratégia de competitividade da Gerdau inclui sustentabilidade
A Gerdau trata o empreendimento como um importante passo na estratégia da empresa na busca constante por maior competitividade e sustentabilidade. A companhia espera que a nova usina contribua significativamente com a redução de emissão de gases poluentes.
“Hoje, a companhia já detém uma das menores médias globais de emissão de gases do efeito estufa, sendo menor que a média mundial do setor do aço. Com a implantação do Parque Solar em Arinos, vislumbramos dar um passo estratégico de reduzir ainda mais as emissões”, explica o vice-presidente global da Gerdau e líder da Gerdau Next, Juliano Prado.
Ainda de acordo com a Gerdau, assim que o novo parque for concluído, 30% do volume de energia renovável produzida no empreendimento será destinada à produção de aço pela empresa, na modalidade de autoprodução. Esse volume de energia corresponde a aproximadamente 34 MWm, o equivalente ao consumo de uma unidade siderúrgica com capacidade de aproximadamente 400 mil toneladas anuais.