O garimpo está presente no Brasil desde a colonização portuguesa. Com destaque para a região de Serra Pelada, a atividade começou de forma artesanal e ganhou força no século XVIII e foi responsável pela interiorização e ocupação do território brasileiro.
A principal riqueza natural explorada pelo garimpo é o ouro e existem várias técnicas de extração. A mais antiga é a de “aluvião” realizada nos rios utilizando cascalhos e bateia (instrumento utilizado para separar o ouro e outros metais).
Atualmente, a técnica mais utilizada é a Industrial. Essa técnica é a mais atual e tecnológica e conta com grandes equipamentos e maquinários de extração.
A atividade garimpeira é regulamentada desde 1934 e passou por várias modificações ao longo dos anos. Hoje, o que regulamenta o garimpo no Brasil é o Código de Mineração de 1967.
De acordo com o MapBiomas, 91% das atividades ocorrem na Amazônia, principalmente nos estados do Pará e Mato Grosso. No entanto, apesar de sua importância econômica, o garimpo carrega fortes impactos ambientais, como a poluição dos rios e desmatamento da floresta nativa.
Diferenças entre garimpo e mineração
O garimpo é uma atividade mais específica. No Brasil, o ouro e o estanho são os principais recursos explorados e a extração ocorre nos afluentes.
A mineração é uma atividade mais ampla e diversificada. No Brasil, explora vários recursos como minérios e metais. A extração pode ser feita nos solos, rios e rochas.
O garimpo ilegal é uma questão séria que precisa ser conhecida e discutida. Para saber mais sobre mineração e garimpo ilegal, confira a matéria:https://cidadeseminerais.com.br/mineracao-ilegal-no-brasil-conheca-as-principais-consequencias/