O Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG) entregou, nesta quinta-feira (17), as obras de pavimentação da LMG-760. A melhoria do trecho contempla aproximadamente 50 quilômetros e faz parte do Provias, programa do Governo de Minas. A obra no trecho possibilita a integração da Zona da Mata ao Vale do Aço, uma vez que ele se inicia em São José do Goiabal e vai até Marliéria, a cerca de 50km de Ipatinga.
De acordo com o DER-MG, as recuperações funcionais da LMG-760 e da MG-320 vão encurtar o caminho entre o Vale do Aço e a Zona da Mata Mineira conectando a BR-381 à BR-262, duas importantes rodovias federais que também serão desafogadas com as melhorias.
O secretário de Estado de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias (Seinfra), Pedro Bruno, destaca a importância da obra de asfaltamento: “Esta conexão vai reforçar o nosso desenvolvimento econômico, além de melhorar a visitação ao nosso Parque do Rio Doce, que ainda é tão desconhecido por nós mineiros”, disse.
O secretário lembrou que novas melhorias estão sendo realizadas em Minas Gerais: “O nosso desafio é grande, pois temos a maior malha viária do país, mas seguimos animados e otimistas. De um ano para cá, já são 38 obras concluídas por meio do Provias. E temos mais 30 obras para dar ordem de início, ainda em 2023”
Asfalto aguardado
As intervenções na LMG-760 eram reivindicadas há cerca de 40 anos pela população local e vai beneficiar toda a cadeia produtiva da região. Antes da conclusão, apenas oito quilômetros eram asfaltados.
Hernane José Bittencourt é morador da cidade de Timóteo e, em 1985, fundou o movimento ‘Asfalta MG-760’. Desde então, são 38 anos de luta para que a rodovia fosse pavimentada. “Nesse tempo, vimos quatro assinaturas de ordem de serviço, cinco eventos de início de obra, mas só hoje a via está pronta. E isso se dá por conta de uma boa gestão, que age com responsabilidade e compromisso. É a realização de um sonho”, enfatizou.
A nova LMG-760 vai melhorar também a vida de Antônio Henrique Cunha, de 47 anos. O ex-caminhoneiro agora é comerciante em São José do Goiabal. “Sou nascido e criado aqui na cidade e, desde que me entendo por gente, eu estou esperando esse asfalto aqui. Antes, era terra pura e muito buraco. Quando chovia, então, dava um barro que atolava os carros e não dava para passar. Fui caminhoneiro por 15 anos e já fiquei com o caminhão quebrado por causa da estrada ruim. Já sofri muito nesse pedacinho aqui até o Vale do Aço”, lembrou.
As informações são da Agência Minas