A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) cortou 1 bilhão em investimentos devido ao atual cenário econômico nacional e internacional do minério de ferro. A CSN é um complexo siderúrgico integrado e atua como a segunda maior exportadora de minério de ferro no Brasil e sexta maior do mundo.
Diante da instabilidade no mercado estrangeiro do aço, principalmente nos Estados Unidos e na China, a multinacional tem realizado cortes e novas estratégias para lidar com o momento atual.
Segundo especialistas, o cenário global é desafiador e pode impactar negativamente as ações da CSN, pois o excedente da produção de minério resulta na queda significativa dos preços.
Além dos investimentos, o lucro líquido da empresa caiu em cerca de 36,6%.
Para o presidente da CSN, Benjamin Steinbruch, a situação atual se compara com o período de março de 2020, quando a Covid-19 começou a se espalhar pelo mundo.
De acordo com um artigo publicado por Leandro Tavares, as estimativas de produção da CSN Mineração para o próximo ano foram reduzidas em mais de 2 milhões de toneladas de minério de ferro.
A CSN alterou também a previsão do indicador de dívida líquida. Estima-se que ela seja quase duas vezes maior que a geração de caixa prevista para o ano de 2023.