Um patrimônio de arte religiosa
Congonhas é uma das principais cidades históricas de Minas, sendo referência no turismo religioso. Possui em seu acervo artístico histórico uma grandiosidade de arte barroca, entre elas os 12 profetas de Aleijadinho, o principal nome do período colonial do Brasil. O ponto turístico de maior destaque é o Santuário do Senhor Bom Jesus de Matozinhos – eleito pela Unesco a Patrimônio Mundial, em 1985 – é uma obra prima de Antônio Francisco Lisboa, o mesmo autor dos 12 profetas. O responsável pela construção do santuário foi Feliciano Mendes, um dos mineradores portugueses que fundaram o arraial de Congonhas do Campo, em 1734. A basílica foi construída como forma de cumprir uma promessa feita ao Senhor Bom Jesus de Matosinhos após ter se recuperado de uma grave doença.
Localizada a 80 km da capital mineira, a cidade que tem o nome com origem no tupi guarani “kõ” e “gõi” e que significa “o que sustenta” “o que alimenta”, tem uma população estimada em quase 56 mil habitantes, e uma área de 304,067 km².
O grande acervo artístico e arquitetônico da cidade atrai milhares de turistas o ano todo, mas sua economia não depende somente disso. A cidade possui a extração mineral e a indústria metalúrgica como maior fonte de renda, tendo a mina de Casa de Pedra, da Companhia Siderúrgica Nacional, a Mina Viga, a Mina de Fábrica (incorporada à Vale S.A, antes à Ferteco Mineração S/A) como destaque.