O graneleiro True Conrad transportava minério de ferro da Companhia Siderúrgica Nacional para Singapura, na Ásia e ficou encalhado na Baía de Sepetiba (RJ).
O navio graneleiro True Conrad, com bandeira da Libéria, passou por um incidente no dia 10 de maio, uma semana após perder o leme enquanto saía pelo canal do Porto de Itaguaí. O navio colidiu com um talude e sofreu danificações em seu casco e ficou encalhado na Baía de Sepetiba, na Costa Verde do Rio de Janeiro.
De acordo com o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), as informações sobre o caso só foram repassadas na última segunda-feira, cinco dias após o incidente. Em nota, o órgão informou que o navio foi rebocado até a barra e está fundeada para os reparos necessários. As primeiras vistorias realizadas pelo Inea não apontaram vazamento de óleo ou combustível.
A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), dona do minério de ferro que estava sendo transportado, foi notificada pelo Inea e afirmou que o navio “é de responsabilidade da empresa contratante da carga, encontrando-se fora da poligonal do Porto”.
A Marinha do Brasil afirmou que possuía ciência do acidente desde o dia em que ele ocorreu. Em nota, a Marinha disse que a viagem foi interrompida para que fosse realizada uma avaliação no tanque de lastro pelo comandante. Uma equipe da Delegacia da Capitania de Portos em Itacuruçá esteve no local para inspecionar a estrutura e a documentação da embarcação. A delegacia não encontrou irregularidades e notificou o comandante e o armador do navio, os quais apresentaram o plano de contingência a ser aplicado, caso necessário.
A Marinha abriu um inquérito sobre o caso com o objetivo de apurar as causas e responsabilizar os envolvidos. Ainda não se sabe o motivo pelo qual o caso foi informado ao Inea cinco dias após ocorrido. A prefeitura de Angra dos Reis afirmou, em nota, que não há navio encalhado no território municipal. A prefeitura de Mangaratiba também afirma que o navio não está no município