Uma das grandes atrações do Congresso Aço Brasil, evento realizado em São Paulo nesta semana, é a apresentação de uma réplica em tamanho real de um carro de Fórmula 1 foi construída pela Gerdau, uma das maiores produtoras de aços especiais para o mercado automotivo no mundo. O carro foi feito com 750kg de sucata metálica nas medidas oficiais da principal competição de automobilismo do mundo
De acordo com a empresa, a iniciativa celebra o retorno da Companhia como o aço oficial do Grande Prêmio de São Paulo de Fórmula em 1 em 2024, pela segunda edição consecutiva. “A cópia fiel do carro de Fórmula 1 reflete a matriz produtiva sustentável da Gerdau, que utiliza a sucata metálica como matéria-prima de cerca de 70% de sua produção de aço, assegurando uma produção de aço com baixa emissão de carbono”, diz a gerdau.
A sucata metálica é um elemento fundamental para a produção de aço da empresa e a exibição do carro no evento e em outros locais permitirá ao público refletir sobre o papel da reciclagem e da economia circular, segundo a empresa. “Além disso, marca a continuidade da nossa parceria pioneira com o Grande Prêmio de São Paulo de Fórmula 1, a etapa brasileira da maior e mais popular competição automobilística do mundo”, esclarece o diretor de comunicação e relações institucionais da Gerdau, Pedro Torres.
Depois do encerramento da exibição no Aço Brasil, prevista para esta quinta-feira (8), o modelo será exibido em diversos pontos de visitação em São Paulo e Minas Gerais, como shoppings e aeroportos. O cronograma ainda será divulgado pela empresa.
A construção do F1 da Gerdau
Conforme divulgado pela empresa, a réplica foi desenvolvida pelo artista plástico Alexandre Bergami, conhecido pelo nome artístico de Ale NingueM. Formado em marcenaria pela prestigiosa Leo Madeira, NingueM é caraterizado pela empresa como um artista de “olhar inovador, dedicação e habilidades especializadas em ressignificar objetos e conceitos quando se trata de arte”.
O artista plástico tem como foco recente a criação de esculturas com estruturas em metal. Para isso, utiliza matéria-prima selecionada em resíduos orgânicos e tecnológicos. A abordagem tem como objetivo não apenas chamar a atenção para a importância da sustentabilidade, mas conscientizar sobre a necessidade do descarte responsável dos materiais.