Um levantamento realizado pelo Instituto Escolhas aponta que 54% do ouro comercializado em 2021 possuíam traços de ilegalidade. O valor corresponde a 52,8 toneladas. Leia a matéria a seguir e saiba mais.
O contexto da crise humanitária dos povos Yanomani motivou diversas discussões e estudos sobre o garimpo ilegal em terras indígenas no Brasil. De acordo com o levantamento de dados realizado pelo Instituto Escolhas, 61% do ouro extraído no Brasil vem da Amazônia. Apesar da dificuldade de identificar a origem do ouro explorado no Brasil, as pesquisas apontam que mais da metade possui indícios de ilegalidade.
Tendo em vista o panorama traçado pelos estudos, o Instituto propôs uma proposta de rastreio do ouro. A proposta pretende envolver vários agentes públicos, como a Agência Nacional de Mineração (ANM), o Intituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Além desses, o Banco Central também estaria envolvido no projeto, pois é ele quem fornece, atualiza e valida as informações acerca das instituições financeiras e fiscaliza as operações autorizadas. O objetivo da proposta é estabelecer um rastreamento da origem e destino do ouro e, dessa forma, combater o garimpo ilegal no Brasil.
Saiba mais sobre garimpo ilegal e o impacto na vida dos povos originários do Brasil.
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