Após pressão, empresas brasileiras de mineração investem em sustentabilidade

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Em resposta à crescente pressão para promover a sustentabilidade e mitigar as consequências ambientais, as empresas brasileiras de mineração e metais revelaram várias medidas destinadas a minimizar suas pegadas ecológicas e adotar fontes de energia renováveis.

Essas iniciativas significam um esforço conjunto para melhorar o desempenho ambiental de suas operações.

As empresas brasileiras de mineração CSN, Alcoa e Vale anunciaram recentemente seus planos de investir em suas instalações para implementar as mudanças necessárias.

Essas gigantes do minério estão empenhadas em melhorar suas operações e estão tomando medidas proativas para atingir seus objetivos.

O que cada empresas brasileiras de mineração vem fazendo em prol da sustentabilidade

Em um esforço para melhorar a qualidade do ar em Volta Redonda, município do estado do Rio de Janeiro, a siderúrgica brasileira CSN anunciou planos de destinar R$ 700 milhões (equivalente a US$ 145 milhões) para essa empreitada.

As obras incluíram a substituição de precipitadores eletrostáticos (filtros) na zona de sinterização da Siderúrgica Presidente Vargas e a instalação de canhões de neblina na usina, considerada uma das áreas mais críticas para a dispersão dos poluentes da produção.

O anúncio foi feito após os executivos da empresa realizarem uma reunião com representantes da prefeitura de Volta Redonda e do governo do estado do Rio de Janeiro para discutir medidas para reduzir a carga de poeira na cidade em meio a crescentes reclamações dos moradores.

A CSN também utiliza polímeros para reduzir a emissão de particulados em matérias-primas como carvão, coque e minério de ferro e em áreas onde há dispersão e concentração de poeira.

A subsidiária brasileira da gigante americana de alumínio Alcoa anunciou recentemente uma transição acelerada para energia limpa na mina de bauxita de Juruti, no estado do Pará.

A empresa mudará seus negócios para eletricidade conectada à rede, em vez de geração de combustível fóssil no local.

A mineradora brasileira Vale anunciou na terça-feira (18) que sua usina solar Sol do Cerrado, em Minas Gerais, uma das maiores da América Latina, atingiu a capacidade máxima.

A Vale iniciou as operações no Sol do Cerrado em novembro de 2022, com quatro das 17 usinas fotovoltaicas, ou subparques, do complexo já energizadas.

O projeto também inclui uma linha de transmissão de 15 quilômetros ligando as subestações coletoras Sol do Cerrado e Jaíba, de onde a energia é injetada na rede elétrica nacional.

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