De acordo com os dados mais recentes divulgados pela Secretaria de Saúde de Minas Gerais, o estado enfrenta uma preocupante situação em relação às arboviroses da dengue e chikungunya, transmitidas pelo mosquito do Aedes aegypti.
Desde o início do ano, já foram registradas 71 mortes por dengue, com outras 324 em investigação. Além disso, foram confirmadas 20 mortes por chikungunya, uma doença que, até recentemente, não era considerada letal.
Veja os dados da dengue e chikungunya no estado
Os números são alarmantes: até o momento, foram contabilizados 535.071 casos prováveis de dengue, dos quais 194.346 foram confirmados.
No caso da chikungunya, foram notificados 51.652 casos prováveis, com 32.505 confirmações da doença. Além dos 20 óbitos já confirmados por chikungunya, há outras 20 mortes em investigação, evidenciando a gravidade da situação.
Esses números reforçam a importância de medidas eficazes de prevenção e controle dessas doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.
A população deve estar atenta aos cuidados para evitar a proliferação do vetor, como eliminação de recipientes que possam acumular água parada, uso de repelentes e instalação de telas em janelas e portas.
Além disso, é fundamental que as autoridades de saúde intensifiquem as ações de vigilância e controle, bem como promovam campanhas de conscientização para evitar novos casos e proteger a saúde da população.
Estados decretaram estado de emergência pela dengue
A explosão de casos de dengue tem levado diversos estados brasileiros a decretarem emergência em saúde pública como medida de enfrentamento à epidemia.
Até o momento, nove estados já emitiram esses decretos: Acre, Distrito Federal, Goiás, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.
Além disso, foram contabilizados 288 decretos municipais, com a maioria deles concentrados em Minas Gerais, um dos estados mais afetados pela proliferação do vírus da dengue.
A declaração de emergência em saúde pública permite aos gestores públicos mobilizarem recursos com mais agilidade para intensificar as ações de prevenção, controle e tratamento da dengue, visando conter a disseminação da doença e proteger a população.
Essas medidas incluem a implementação de campanhas educativas, o reforço na eliminação de focos do mosquito transmissor, o aumento na oferta de atendimento médico e a distribuição de insumos necessários para o combate à epidemia.
A gravidade da situação demanda uma resposta coordenada e eficaz por parte das autoridades de saúde em todos os níveis de governo, bem como a colaboração e conscientização da população.
É essencial que cada cidadão faça a sua parte, adotando medidas preventivas em sua residência e no seu entorno para evitar a reprodução do mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão da dengue. A união de esforços de todos os setores da sociedade é fundamental para enfrentar esse desafio de saúde pública e proteger a saúde e o bem-estar de todos.