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Vale planeja seguir em Itabira até 2041, mas fragilidade das compensações levanta críticas

Imagem: Divulgação - Durante audiência pública em Itabira na última segunda-feira (12), a mineradora Vale defende continuidade das operações enquanto comunidade cobra contrapartidas mais eficazes por parte da empresa

Durante um encontro público realizado na segunda-feira (12), a mineradora Vale revelou a intenção de prolongar suas atividades em Itabira até o ano de 2041. A proposta foi apresentada no auditório da Prefeitura, durante a primeira reunião aberta promovida pelo Conselho Municipal de Meio Ambiente (Codema), dedicada ao debate de questões ambientais na cidade.

O foco principal do encontro foi o pedido de anuência para ampliação das cavas das minas do Meio e Conceição, além da construção de novas pilhas de estéril e rejeitos. Apesar de o processo de licenciamento estar sob análise da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), cabe ao Codema verificar se a proposta respeita o plano de manejo das áreas de conservação existentes.

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Durante audiência pública em Itabira na última segunda-feira (12), a mineradora Vale defende continuidade das operações enquanto comunidade cobra contrapartidas mais eficazes por parte da empresa
Imagem: Prefeitura de Itabira – Durante audiência pública em Itabira na última segunda-feira (12), a mineradora Vale defende continuidade das operações enquanto comunidade cobra contrapartidas mais eficazes por parte da empresa

De acordo com Diogo Prata, gerente de planejamento da Vale, a extensão das cavas e o aumento na capacidade de armazenamento de resíduos são fundamentais para manter as atividades operacionais nas minas da região. Segundo ele, a permanência da empresa no território depende diretamente da aprovação do novo projeto.

“Manter a produção ativa em Itabira é um interesse claro da empresa. Continuamos avaliando soluções para seguir operando aqui, mas esse plano precisa avançar”, declarou Prata durante sua fala na reunião.

No entanto, as justificativas apresentadas pela mineradora contrastam com a fragilidade das compensações propostas ao município. Ainda que atendam aos parâmetros legais, as contrapartidas foram questionadas por sua baixa efetividade frente aos impactos que a expansão pode gerar, principalmente no que diz respeito ao meio ambiente e à qualidade de vida da população local.

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