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Agora com 798 vagas, presídio reformado com recursos do Acordo de Brumadinho quase dobra a capacidade

Fotos: Divulgação - Ceresp Gameleira teve capacidade ampliada com recursos pactuados entre MPMG, Vale e órgãos do Judiciário e do Estado; Presídio foi reformado usando mão de obra dos próprios detentos

 

No âmbito do Acordo de Brumadinho, foi reformado recentemente o Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) Gameleira, em Belo Horizonte. O presídio recebeu a visita da coordenadora do Núcleo de Execução Penal do Centro de Apoio Operacional das Promotorias Criminais, de Execução Penal, do Tribunal do Júri e da Auditoria Militar (CAOCrim) do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), Paloma Coutinho Carbalido nesta segunda-feira (12).

Com a reforma, o Ceresp Gameleira ampliou a capacidade de 412 para 798 vagas. O investimento foi de R$ 5 milhões e as obras contaram com mão de obra de presos e ex-detentos que participam de programas de ressocialização. O prédio recebeu manutenção geral nos pavilhões e novos beliches e treliches e ficou com o pé-direito mais alto em algumas celas, o que permitiu a alocação das camas triplas, uma das novidades da unidade prisional.

“Houve ainda a modernização das instalações hidráulicas e elétricas; implantação de novas redes de água fria e esgoto; remoção da parte elétrica das celas; instalação de novas luminárias e projetores para iluminação de corredores e celas; pintura interna e externa de celas, corredores da carceragem e pátios de banho de sol. Além disso, houve pintura de pisos, grades e portas metálicas”, enumera o Governo de Minas.

Obras no presídio foram fiscalizadas pela Sejusp

Ainda de acordo com governo, a reserva de água da unidade passou por uma ampliação de 40 mil litros, com a instalação de quatro novos reservatórios de 10 mil litros cada. Toda a obra foi acompanhada e fiscalizada pela Diretoria de Infraestrutura da Subsecretaria de Gestão Administrativa, Logística e Tecnologia da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp).

O Acordo de Brumadinho

O Acordo Judicial de Reparação foi firmado em 2021 entre o MPMG, o Ministério Público Federal (MPF), a Defensoria Pública de Minas Gerais (Depen-MG), o governo de Minas e a mineradora Vale. Em virtude do rompimento da barragem de Brumadinho, em 2019, a empresa está obrigada a repassar recursos para projetos de reparação.

Na ocasião do rompimento da barragem da mina do Córrego do Feijão, 272 pessoas foram soterradas por rejeitos de mineração. A lama também contaminou a bacia do Rio Paraopeba.

Nesta segunda-feira, Brumadinho recebeu a visita de representantes das instituições signatárias do acordo para o anúncio de R$ 585 milhões em investimentos na cidade. Saiba mais.

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