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Codema de Itabira analisa pedido da Vale para ampliar cavas, mas município pode ficar sem contrapartidas diretas em 2 projetos

Imagem: Divulgação - Embora a Vale tenha proposto uma série de compensações para outras cidades, como a doação de uma área para o Parque Nacional do Gandarela, que tem sede em Rio Acima, e um investimento de R$ 576.135,00 em projetos do ICMBio, o município de Itabira não seria diretamente beneficiado

Atualmente, o Conselho Municipal de Meio Ambiente (Codema) de Itabira está analisando um pedido feito pela mineradora Vale para ampliar as cavas de Conceição e Minas do Meio, localizadas no Complexo Minerador de Itabira, além de implantar novas estruturas para a disposição de estéreis e rejeitos de minério de ferro. No entanto, a proposta da empresa não inclui contrapartidas diretas para o município, o que tem gerado preocupação.

A proposta da Vale e os impactos para Itabira

Embora a Vale tenha proposto uma série de compensações para outras cidades, como a doação de uma área para o Parque Nacional do Gandarela, que tem sede em Rio Acima, e um investimento de R$ 576.135,00 em projetos do ICMBio, o município de Itabira não seria diretamente beneficiado.

Em vez disso, a cidade ficará com os passivos gerados pela atividade minerária, como poluição atmosférica, rebaixamento do lençol freático e outros danos ambientais, sem receber qualquer tipo de compensação financeira ou estrutura para mitigar esses impactos.

A urgência de contrapartidas para Itabira

Com a previsão de fim da extração mineral para 2041, Itabira enfrenta uma crescente necessidade de diversificação econômica. No contexto atual, a ampliação das cavas de Conceição e Minas do Meio sem a oferta de contrapartidas diretas é um reflexo da falta de compromisso da mineradora com o desenvolvimento sustentável e o futuro do município.

Diante desse cenário, o Codema tem uma oportunidade crucial de adotar uma postura mais firme e exigir que a Vale cumpra seu papel no desenvolvimento do território que explora há mais de 80 anos.

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