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Afetados pelo rompimento da barragem de Fundão se reúnem na AMM para demonstrar indignação após 8 anos

As renegociações estão paralisadas desde dezembro de 2023, depois que os afetados rejeitaram uma oferta de 42 bilhões de reais das mineradoras

Imagem: MPMG - Afetados pelo rompimento da barragem de Fundão se reúnem na AMM para demonstrar indignação após 8 anos

Nesta quarta-feira (21), representantes dos municípios afetados pelo desastre ambiental causado pelo rompimento da barragem de Fundão em 2015, na cidade de Mariana, se reuniram com a Associação Mineira de Municípios (AMM) para manifestar suas indignações com os termos de recuperação e pedir apoio das autoridades em meio à tragédia ambiental.

Oito anos após o rompimento e três anos após o processo de renegociação, os municípios afetados continuam buscando um acordo que garanta uma compensação efetiva e justa pelos danos socioambientais causados ​​pelos rejeitos na barragem de Fundão.

Afetados pela barragem de Fundão pedem ações mais concretas dos responsáveis e autoridades governamentais

Uma das demandas é que o Judiciário brasileiro seja mais rigoroso ao iniciar as renegociações; recomenda-se que os representantes das vítimas sejam efetivamente envolvidos nas negociações, garantindo ao mesmo tempo que os processos judiciais coletivos e individuais sejam julgados mais rapidamente para que os afetados, incluindo os empresários, receber uma compensação judicial adequada.

Em dezembro de 2023, a Samarco e suas holdings Vale e BHP Billiton propuseram um pacote de remuneração de 42 bilhões de reais pela tragédia na barragem de Fundão, a ser parcelado em oito anos.

Porém, prefeitos e representantes dos atingidos pela tragédia de Mariana que participaram da reunião na sede da AMM consideraram a proposta desrespeitosa.

Desde o incidente, os municípios envolvidos têm trabalhado incansavelmente para mitigar os danos e restaurar a normalidade da comunidade. No entanto, os esforços até agora não surtiram o efeito desejado.

As renegociações estão paralisadas desde dezembro de 2023, depois que os afetados rejeitaram uma oferta de 42 bilhões de reais das mineradoras.

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