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Por assinatura de Acordo de Mariana, Lula voltará ao trabalho mais cedo após acidente

Foto: Ricardo Stuckert/ PR - Presidente está recluso desde o último fim de semana se recuperando de acidente doméstico, mas irá participar da cerimônia de assinatura do Acordo de Mariana nesta sexta-feira (24), no Palácio do Planalto

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltará antecipadamente ao expediente no Palácio do Planalto nessa sexta-feira (24) para participar da cerimônia de assinatura do acordo de repactuação de Mariana. O novo acordo com as mineradoras Vale e BHP pelo rompimento da barragem de Fundão havia sido antecipado pelo presidente durante visita ao Triângulo Mineiro, no último dia 5 de setembro.

A nova proposta para o Acordo de Mariana foi divulgada pelo Governo Federal e pela Vale no último dia 18 de outubro, após reunião realizada no Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, em Belo Horizonte. O novo acordo propõe um adicional de R$ 100 bilhões aos R$ 67 bilhões já pactuados anteriormente.

Antes da cerimônia de assinatura, agendada para as 10h, o chefe do Executivo irá realizar mais exames de imagem no Hospital Sírio-Libanês, em Brasília. Ele recebe acompanhamento médico em função do acidente doméstico sofrido no último sábado, quando caiu no banheiro do Palácio do Alvorada e cortou a cabeça.

Desde o acidente, o presidente se mantinha recluso na residência oficial, recebendo apenas aliados e ministros. A primeira-dama, Janja da Silva, disse quinta-feira que o presidente está bem e que poderá retomar sua rotina de trabalho na próxima segunda-feira (28).

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Foto: Fundação Renova – Rompimento de barragem de Fundão da Samarco, em 2015, deixou 19 mortos e bacia do Rio Doce devastada

Julgamento da BHP pela tragédia de Mariana no Reino Unido

Nesta semana começou, em Londres, na Inglaterra, o julgamento da ação coletiva contra a mineradora BHP, acionista da Samarco em uma joint-venture com a Vale com a subsidiária da BHP no Brasil, a BHP Brasil. A ação foi movida pelo escritório Pogust Goodhead (PG), representando 620 mil pessoas, 1.500 empresas e 46 municípios atingidos pelo rompimento da barragem. Saiba mais.

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