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Prédio da Cemig com 13,8 mil metros² não atrai compradores após dois leilões

Imagem: Divulgação - Imóvel modernista da Cemig fica localizado no bairro Floresta e já foi ofertado por até R$ 32,9 milhões, mas segue sem propostas

Um edifício de oito andares pertencente à Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), localizado na Rua Itambé, no bairro Floresta, em Belo Horizonte, permanece sem compradores mesmo após dois leilões públicos. O primeiro, realizado em setembro de 2019, e o segundo, em janeiro de 2025, não despertaram o interesse de investidores ou empresas, resultando no que o setor chama de “leilão deserto”.

Na tentativa mais recente, o imóvel foi anunciado por R$ 32,9 milhões — valor superior aos R$ 29,8 milhões da primeira tentativa. Mesmo com a valorização e a localização estratégica, o prédio segue fora do radar do mercado imobiliário.

Localização valorizada do prédio da Cemig, mas com restrições

Construído nos anos 1960 em estilo modernista, o edifício está próximo ao viaduto de Santa Tereza e integra a área de influência do conjunto arquitetônico da Praça da Estação, um dos mais relevantes patrimônios culturais da capital mineira.

Por isso, qualquer intervenção ou alteração no imóvel precisa da aprovação do Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município de Belo Horizonte (CDPCM-BH), o que pode afastar investidores em busca de maior flexibilidade.

A estrutura possui 7,7 mil metros quadrados de área construída em sua parte principal, podendo chegar a 13,8 mil metros quadrados quando incluídos um anexo com três pavimentos e estacionamento em múltiplos níveis, para carros e caminhões.

Apesar de sua imponência e localização em uma área central da cidade, o prédio segue sem perspectivas imediatas de venda. As exigências legais e a natureza do imóvel parecem pesar mais que seu potencial, tornando o destino do edifício ainda incerto.

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